Ruas da Lapa,
entrâncias do mijo,
de janeiro a
dezembro prosseguir
cantando
sambas em rodas de pedras,
feitas de
escombros que escondem algébricos
suores. Bambas
de segunda-feira
permeiam
trovas sem eira nem beira;
freiras da Gomes
Freire rezam perto
das bancas
de neve, dizendo reto:
“Isso aqui né
bagunça não, meu filho!
Segue pela Mem
de Sá que eu reflito
se te
encontro na esquina da Inválidos –
Riachuelo, onde
fazemos pazes
e cortamos
linhas de terços brancos,
contas e
contas de pai nossos tantos”.
Foto: Dhani Borges
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